Jornal da Mostra

A Mostra concede o Prêmio Humanidade a personalidades que demonstram questões humanistas, sociais e políticas pertinentes ao seu tempo de forma corajosa e sensível. Na 48ª edição, esta honraria vai para o cineasta Raoul Peck, dono de uma obra engajada, que combate o racismo e não separa indignação e beleza.

Nesta segunda (21), acontece a primeira sessão do filme mais recente do diretor: “Ernest Cole: Achados e Perdidos”. Premiado como melhor documentário no Festival de Cannes, o longa conta a história do fotógrafo sul-africano Ernest Cole (1940-1990), o primeiro a expor os horrores do apartheid para além das fronteiras da África do Sul. A exibição acontece no Reserva Cultural, às 17h10.

A obra aborda as andanças, a inquietação artística e a raiva constante do fotógrafo pelo silêncio ou pela cumplicidade do mundo ocidental diante dos horrores do regime do apartheid. O documentário também relata como, em 2017, 60 mil negativos do trabalho fotográfico de Cole foram descobertos no cofre de um banco sueco.

Peck nasceu no Haiti e foi criado entre Congo, EUA, França e Alemanha. Ensinou roteiro e direção na Tisch School of the Arts da Universidade de Nova York e foi presidente da La Fémis, em Paris, além de ter atuado como ministro da Cultura do Haiti. 

Leia mais sobre Raoul Peck na seção Homenagens.

Confira, a seguir, as sessões de “Ernest Cole: Achados e Perdidos” durante a Mostra:

Segunda (21)

17h10 | Reserva Cultural (Sala 2)
Endereço: Av. Paulista, 900, Bela Vista

Quinta (24)

19h | Cinesystem Morumbi (Sala 8)

Endereço: Av. Giovanni Gronchi, 5930, Vila Andrade

Domingo (27)

16h | Espaço Augusta (Sala 1)

Endereço: R. Augusta, 1475, Consolação

Quarta (30)

21h30 | Cinesystem Frei Caneca (Sala 2)

Endereço: Shopping Frei Caneca - R. Frei Caneca, 569, Consolação