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Homens e mulheres de todas as idades com carências afetivas e financeiras povoam as ruas da amargura. Uns têm problemas mentais, são alcoólatras ou dependentes químicos. Outros, simplesmente pessoas que chegaram a Portugal em busca de uma vida um pouco melhor. Do outro lado da rua, voluntários, assistentes sociais e técnicos constroem e mantêm estruturas de apoio. Alguns estão convencidos de que dias melhores virão; outros não crêem que a situação venha a mudar.